Shein esconde como produz suas roupas

A varejista online de moda Shein, que elevou a outro patamar o conceito de ultra-fast-fashion, planeja listar suas ações em Nova York este ano.

A notícia joga luz sobre a falta de transparência da Shein sobre como suas roupas são produzidas e entregues no mundo todo – inclusive no Brasil.

O setor da moda é altamente poluente na  fabricação, gera uma montanha de lixo na forma de roupas descartadas e é alvo de denúncias constantes sobre as condições de trabalho precárias – ou ilegais.

Fundada em 2008, a Shein decolou a partir de 2015 e virou um fenômeno global da moda nos últimos dois anos, principalmente entre a geração Z, de 12 a 27 anos.

Mas no índice de transparência da moda de 2021, a Shein marcou apenas 1% (num total possível de 100%), figurando entre as 21 mais mal avaliadas.

Investigações mostraram instalações das fábricas sem condições adequadas,  jornadas de trabalho de 11 hs/dia,  trabalhadores sem contrato e com só 1 ou 2 dias livres por mês.

A Shein  também é constantemente alvo de denúncias de estilistas que a acusam de copiar seus modelos descaradamente. 

Em resposta, a empresa publicou um código de conduta de seus fornecedores e anunciou que abriria investigações internas para apurar as denúncias .