Materialidade pode ser definida como a relevância dos diferentes fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) para determinada empresa ou setor.
Para alguns, essa materialidade, ou relevância, é medida pela régua da performance financeira. Ou seja, qual o tamanho do ganho ou perda que o gerenciamento de determinado fator ESG pode gerar para uma empresa. Mas há quem considere que a materialidade é definida pelo tamanho do impacto social ou ambiental de determinado fator em si mesmo.
Seja como for, entender o conceito básico de materialidade é chave para que os investidores avaliem cada negócio sob a ótica correta. Isso porque para cada setor ou negócio os fatores ambientais ou sociais realmente relevantes são bastante diferentes.
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Por exemplo, a pegada de carbono (a emissão de CO2) de um banco não é tão relevante quanto a pegada de carbono de uma petroleira ou siderúrgica.
Para ter uma avaliação ESG relevante, portanto, é fundamental medir os fatores realmente materiais para uma empresa.
Entender a materialidade para cada negócio também ajuda a fugir da prática de greenwashing ou socialwashing — quando a empresa faz alarde sobre a melhoria de uma métrica ESG irrelevante no seu negócio e deixa de fazer o dever de casa no que realmente importa.
