RETROSPECTIVA: O ano em que reflorestamento virou negócio

Buscando gerar créditos de carbono mais lucrativos e valiosos, diversas empresas e startups começaram a tirar do papel projetos em escala de restauração florestal

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A maioria dos projetos de geração de créditos de carbono na Amazônia sempre envolveu a manutenção das árvores em pé, o chamado ‘desmatamento evitado’. 

Mas um outro tipo de iniciativa, potencialmente mais lucrativa e que é capaz de sequestrar carbono – em vez de apenas evitar sua emissão –, começa a ganhar força: o reflorestamento.

Para cumprir sua meta de descarbonização, o Brasil precisa restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030 — um compromisso assumido na COP15, quando foi fechado o Acordo de Paris.

Ao longo de 2022, publicamos diversas reportagens sobre projetos de empresas privadas que visam recuperar áreas degradadas e, em troca, obter créditos de carbono mais valiosos. 

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Startup fundada por ex-CFO do Nubank quer remover carbono da atmosfera por meio da restauração de áreas desmatadas — uma atividade que ainda não foi provada em larga escala [Leia mais]

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Com investidores de peso, como Lanx, Gávea, Dynamo e os Moreira Salles, empresa quer fazer restauração com qualidade e escala – e sem abrir mão do retorno [Leia mais]

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