Radar Reset: Tratoraço no licenciamento ambiental e outras leituras recomendadas

A batalha pelo mercado de leites vegetais; A demissão do CEO da Danone (segundo o próprio); Dislike para o 'Instagram infantil'; e mais

Radar Reset: Tratoraço no licenciamento ambiental e outras leituras recomendadas
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Tratoraço no licenciamento

No que foi classificado como um dos maiores retrocessos ambientais do país por cientistas e ambientalistas, a Câmara dos Deputados aprovou a lei que flexibiliza o processo de licenciamento ambiental, isentando diversas atividades com potencial de dano ambiental e permitindo o ‘autolicenciamento’ por parte dos próprios responsáveis pelos empreendimentos. Com apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, o texto passou de trator: foi ao plenário sem passar por audiência pública. Ainda cabe aprovação do Senado.  

Got (plant) milk? 

Depois da explosão das carnes vegetais, startups e multinacionais estão acirrando a batalha pelo mercado de bebidas plant-based. Esqueça o leite de soja: agora, as alternativas vão de aveia, arroz e caju a ervilha, coco, chia, entre outros, retrata o Financial Times. A Nestlé entrou no mercado europeu na semana passada com a marca Wunda, baseada em ervilha e que leva fibras de chicória, açúcar e óleo de girassol na composição. A independente Oatly, que virou febre na Starbucks com seu leite de aveia, entrou com pedido de IPO na Nasdaq buscando um valuation de US$ 10 bi. 

Com a palavra, monsieur Faber. 

Um dos defensores mais vocais do capitalismo responsável, o CEO da Danone, Emmanuel Faber deixou a companhia em março após pressão de investidores ativistas. Nesta semana, ele falou pela primeira vez sobre o episódio em entrevista ao Financial Times. Mais que o protagonismo da companhia em questões sociais e ambientais, ele atribuiu sua queda a uma ‘guerra de poder’ no conselho, com antigos líderes que querem voltar a ganhar espaço. 

Dislike para o Instagram infantil

Você piscou e lá está o Facebook, com planos de criar um Instagram infantil — uma forma, segundo a empresa, de manter as crianças conectadas com os amigos, em tempos de pandemia. Se depender da Justiça americana, não vai acontecer. Procuradores-gerais de 44 Estados americanos enviaram uma carta a Mark Zuckerberg aconselhando que ele abandone os planos. A preocupação é tanto comportamental, como o incentivo das redes à preocupação exagerada com aparência e bullying, quanto com questões de privacidade.

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